quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasileiros investem em Miami-EUA


A crise imobiliária dos EUA, fez com que os preços dos imóveis despencassem em todo o país, criando assim, uma grande oportunidade de negócios aos brasileiros afortunados. A corretora brasileira Fabiana Pimenta(foto), da imobiliária Fortune International, vendeu em Janeiro de 2011, 15 apartamentos de alto padrão no sul da Flórida, todos para brasileiros, cerca de 1/4 das vendas atuais da imobiliária Fortune são realizadas com os brasileiros. Ela diz que as unidades de 640m2, com 03 dormitórios e vista para o mar e para a cidade, são as preferidas dos compradores brasileiros. Há 07 meses atrás, Fabiana vendeu por US$4 milhões a última cobertura do Jade Ocean(video), com 1.500m2, para um brasileiro afortunado. Foram tantos brasileiros que compraram unidades no Jade Ocean, que o dispositivo touch-screen, que permite o morador fazer compras e serviços sem sair de casa, foi traduzido para o português. Outro setor que os brasileiros estão movimentando na Flórida, é o de turismo e compras. Os lojistas comentam que os brasileiros consomem 3 vezes mais que o cliente americano, e que superou os canadenses e venezuelanos, que antes eram os principais consumidores. Os onibus de turismo que transportam os brasileiros, sempre tem que instalar um reboque, para levar as compras dos brasileiros no retorno ao aeroporto. Semanalmente saem 52 vôos lotados da American Airlines do Brasil direto para o Aeroporto Internacional de Miami. "O Brasil está quebrando todos os recordes, o país se tornou em um astro do rock", comenta Rolando Aedo, vice-presidente de marketing do centro de convenções e visitantes de Miami. (FONTE: IG)

Edifício Jade Ocean - Miami

sexta-feira, 18 de março de 2011

Governo amplia valores do "Minha Casa, Minha Vida"


O aumento do teto de financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida anunciado pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) elevou as expectativas do setor imobiliário brasileiro. No Paraná a decisão foi recebida com entusiasmo pelos corretores de imóveis e pela população. Em Curitiba, o valor máximo foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil reais. Outras cidades, como Londrina, com mais de 250 mil habitantes o valor passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil.

Crecicon - O Procon dos imóveis no Pr.

(Creci-Pr) - A Comissão de Conciliação do Creci/PR, chamada de Crecicon, foi deferida pelo Prêmio Innovare, na sua IV edição. A procuradoria jurídica do Conselho inscreveu a prática para divulgar o trabalho realizado, desde 2004, com a finalidade de resolver conflitos, de forma conciliatória, entre consumidores e corretores de imóveis ou imobiliárias. O deferimento do projeto pelo Instituto mostra que a iniciativa ajuda a desburocratizar a justiça e evita que a discussão vá até o Poder Judiciário. O Creci/PR já realizou 729 audiências das quais 367 foram consideradas frutíferas, ou seja, não geraram processos administrativos. O Crecicon é composto por corretores de imóveis voluntários, cada turma possui três conciliadores, nomeados por portarias. Atualmente 54 profissionais trabalham no processo e são coordenados por um conselheiro do Creci/PR. Todas as sessões são acompanhadas por um agente público que assessora e lavra os termos de audiência. A prática é executada de forma simples, o denunciante prejudicado por um corretor ou imobiliária vai até o Conselho e narra os fatos, a partir disso gera-se uma denuncia em que as partes envolvidas são intimidas para a audiência conciliatória, com o prazo máximo de 30 dias. O Crecicon é regulamentado pela Resolução do Cofeci nº 325/92 e normatizado no Creci/PR pelo ato 005/2004. As audiências do Crecicon são realizadas na sede do conselho, em Curitiba e nas nove Regionais (Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Pato Branco, Ponta Grossa, Umuarama e Matinhos).

Erro no cálculo estrutural foi a causa do desmoronamento de edifício em Belém


O laudo técnico feito pela UFPA (Universidade Federal do Pará), indicou que erros no dimensionamento dos pilares térreos do Edifício Real Class somado com ventos laterais foram os principais motivos do desabamento. Veja alguns trechos do laudo técnico da UFPA divulgado pelo CREA:

"Após analisar os projetos de arquitetura, estrutura, fundações, laudos de sondagem e a realização de ensaios em amostras de aço e concreto colhidos no local, a equipe técnica concluiu que:

- O Concreto e o aço empregados na estrutura apresentavam resistências compatíveis com as recomendadas pelas normas brasileiras;

- As fundações foram corretamente projetadas considerando-se as cargas informadas no projeto estrutural;

- Considerando as recomendações normativas para dimensionamento de estruturas de concreto, para carregamentos verticais e para o vento, observou-se que o projeto estrutural executado não atendia tais recomendações, sendo a situação mais crítica referente à atuação do vento;

- Para a situação de colapso, no caso de construção, observou-se que as fundações apresentavam resistência significativamente superior, descartando-se a hipótese de que o colapso tenha se iniciado por esgotamento de sua capacidade resistente;

- Ainda para o caso de construção, verificou-se que diversos pilares no nível do pavimento térreo não apresentavam resistência compatível com os espaços atuantes, com alguns apresentando rupturas bruscas, sem avisos (fissuras).

Assim, a equipe concluiu que o colapso ocorreu por problemas de concepção estrutural e o colapso do edifício ocorreu quando a estrutura foi submetida a uma combinação elevada de carregamentos verticais e horizontais".