O sonho da casa própria para a classe média começa a ser ameaçado pelos aumentos constantes nos preços da construção. Desde o começo do ano, o valor do Custo Unitário Básico (Cub), sobe todos os meses. Em setembro, o valor para a região de Maringá ficou em R$ 732,72 o metro quadrado. O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Conz, acredita que a escalada de aumentos deve acabar logo. "Até março de 2009, a pressão sobre o custo do material vai diminuir. O que enfrentamos hoje é resultado de uma explosão de demanda que supervalorizou os produtos", esclarece. Em setembro, os vilões do preço alto na região de Maringá foram o aço (56%), o tijolo (47%) e o cimento (14%). A busca exagerada por materiais pegou a indústria desprevenida e o aumento da produção não tem dado tempo para que o ritmo seja mantido constante. Os estoques reduzidos elevam os preços naturalmente, por isso a recomendação de especialistas é que o consumidor busque apenas o que precisa. A obra demora, no mínimo, três meses, há tempo de pesquisar preços e buscar orientação técnica.
"Nós representamos 148 mil empresas de venda de material em todo o País e a falta de produto é geral. Em locais distantes, como Goiás e Pará, ainda é preciso encarar o desafio da logística", diz. A expectativa da Anamanco é de que em seis meses o mercado se equilibre. Essa projeção se baseia na estabilidade do mercado interno e na expectativa de acomodação na cadeia de produção. (O Diário)
"Nós representamos 148 mil empresas de venda de material em todo o País e a falta de produto é geral. Em locais distantes, como Goiás e Pará, ainda é preciso encarar o desafio da logística", diz. A expectativa da Anamanco é de que em seis meses o mercado se equilibre. Essa projeção se baseia na estabilidade do mercado interno e na expectativa de acomodação na cadeia de produção. (O Diário)
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